O Encontro, Richard Paul Evans

30 de junho de 2012

Título: O Encontro 
Autor: Richard Paul Evans
Editora: Lua de Papel
Número de páginas: 234


Alan Christoffersen é um jovem publicitário bem-sucedido, comanda sua própria empresa, ao lado do sócio, e é loucamente apaixonado por sua esposa, McKale. Sua vida parece perfeita até que ocorre um terrível acidente enquanto ela montava à cavalo. Alan larga tudo para acompanhar o tratamento da esposa, momento em que Kyle, seu sócio, aproveita para roubar todo o dinheiro da empresa. Então McKale morre. Arrasado, sem a mulher que amava e traído pelo sócio ele se vê sufocado naquele lugar. Então sai de casa sem rumo, com uma mochila nas costas, e inicia uma longa caminhada em direção ao sul. Era uma busca por respostas e um tempo para tentar pensar o que fazer. Durante o caminho ele faz descobertas impressionantes sobre seus sentimentos, conhece pessoas incríveis e vislumbra novamente um sentido para a sua vida. Ele encontra dentro dele algo que jamais lhe poderia ser tirado novamente.


Quando li a sinopse desse livo não consegui não escolhê-lo, ainda mais quando li ser indicado para quem gosta dos romances do Nicholas Sparks. Tudo bem, é mentira, eu fiquei em dúvida entre ele e o livro "O ladrão de olhos", mas justamente por lembrar Nicholas Sparks, acabei por escolher "O Encontro".
Só não sei porque mudaram o nome na tradução e não gostei muito da mudança.

Uma informação que pode desanimar aos cansados de séries e trilogias, é o fato do livro fazer parte de uma série de quatro livros. Eu fiquei traumatizada com séries desde que comecei a ler a série Gossip Girl, a qual não terminei até hoje devido ao desanimo depois de tanto esperar o lançamento de cada um dos mil livros.

Alan Christoffersen escreve em diários desde criança e me identifiquei imediatamente, pois apesar de nunca ter conseguido escrever com frequência em um, acho legal a ideia de poder lembrar de coisas que fiz, senti ou pensei e que no momento nem pareciam tão importantes (por isso achei o máximo quando descobri o que era um blog quando tinha 11 anos heheh).
A cada começo de capítulo há uma parte do diário de Alan, o que me fez lembrar muito do outro livro que li do mesmo autor, o livro "A Promessa". Não só isso, mas a capa, a fonte utilizada no título e a lombada também fazem lembrar. Apesar das semelhanças, os livros não tem ligação.
Senti falta de um número indicando que esse é o primeiro livro da série. Pode parecer bobagem, mas eu nunca sei qual livro é o primeiro, segundo, (...), último, se eles não tiverem numeração.

Achei o início do livro muito corrido e a parte que eu temia aconteceu num piscar de olhos e apesar de ter me emocionado, acredito que eu teria ficado ainda mais triste se tivesse conhecido um pouco mais da McKale. Depois os capítulos passam a ser mais extensos.
Em meio ao desespero e a falta de dinheiro, Alan decide começar uma caminhada, com um destino definido, conhecendo diversos lugares e pessoas. Na hora eu lembrei do personagem Logan Thibault, do livro Um homem de sorte, que eu terminei de ler há alguns dias. Ao menos nem tudo dá certo para Alan durante sua caminhada, como foi com o Logan. Isso parece menos forçado, apesar do personagem conseguir andar 50km por dia. Ou eu sou muito perdida e sedentária, ou os autores realmente exageraram.

Vai parecer incoerente, afinal, eu falei que lembrei de Um homem de sorte durante a leitura e embora tenha me emocionado, chorado e torcido para que as coisas dessem certo, foi de um jeito diferente do que estou habituada quando leio um livro do Nicholas Sparks. Achei O Encontro menos apelativo e gostei muito.

O autor possui uma página no facebook e lá há diversas fotos referentes ao livro. Caso queiram dar uma olhada: The Walk


dica de promoção: acabei de ver (1 de julho) no site submarino mais uma promoção, 3 livros por R$30 e frete grátis. Alguns livros disponíveis na promoção: O Encontro, A Promessa, Água para elefantes, Tamanho 42 não é gorda, Querido John, A última música, Noites de tormenta, Alguns livros da série O diário da princesa, entre outros.


Livros caros me deprimem

25 de junho de 2012

Semana passada aproveitei o começo das minhas férias para fazer achados. Sabe, encontrar o que você quer ou talvez nem queira tanto assim comprar a preços tentadores... Mas aí me deparei com um dos últimos lançamentos da editora Novo Conceito por um preço nada atraente e fiquei surpresa por dois motivos: a maioria dos livros que comprei da Novo Conceito não custaram mais do que R$30, e eu estava olhando no site Submarino, qual é, eles vivem vendendo livros a preço de banana! Como eles queriam cobrar R$45 no livro "Conselho de Amiga"? Sério, por um momento cheguei a ficar chateada, mas fui vasculhar o site Buscapé e minha tristeza passou quando vi que o mesmo livro custava R$25 em outras lojas virtuais e pensei "Rá!". Ah, fui olhar os preços novamente essa semana e agora o site Submarino também está vendendo o livro por R$25.

Sim, livros que custam mais de 40 reais são caros a meu ver. Já passei da fase de pagar o preço que for por qualquer livro, sério. Quando eu lembro dá até tristeza. Antigamente (tudo bem, nem faz tanto tempo assim) eu só comprava livros em... livrarias! Mas desde que eu vi livros que eu paguei R$50 por R$10 em lojas virtuais eu acordei pra vida e percebi que poderia ter muito mais para ler durante o mês comprando pela internet.
Ultimamente eu só compro em livrarias quando a diferença de preço é muito pequena ou eu tenho "urgência", seja para dar de presente ou porque eu quero o livro "para ontem". Do contrário eu me arrisco nas compras on-line. Me arrisco? É, pois é, porque o que eu tenho lido de reclamações sobre algumas lojas virtuais não é brincadeira! Por enquanto eu tive sorte e não tive problema algum.

Além do mais, é muito satisfatório pagar barato, não acham? Já falei isso em alguns comentários em blogs que visito com certa frequência: eu me sinto a espertona pagando barato em livros ou seja lá no que for. Comprar o que se tem vontade é bom demais e pagando menos é ainda melhor.
Já comprei tanto livro a preço de banana que não é brincadeira, viu? Por exemplo, comprei os 6 primeiros volumes de House of Night por menos de 8 reais, cada um. E o livro Pão de Mel, que é uma fofurinha eu paguei 9,90 e fico chateada em pensar que Siri e Cupcake nunca ficam em promoção hahaha. Outra promoção boa e que já comentei aqui, foi comprar 6 livros da série O Diário da Princesa e mais 2 outros livros por menos de R$80. A última promoção interessante foi a que comprei 5 livros por R$50. Não resisto!

Meu pai já chegou a me perguntar se eu realmente queria ler os livros que estavam em promoção ou se eu queria comprá-los apenas por estarem em promoção. Na hora senti vontade de rir, mas sim, eu queria ler os livros. Talvez não fossem livros que eu quisesse tanto assim, mas com certeza eram livros que eu pensava em ler algum dia.
Também não é como se eu só comprasse o que custa até um valor "x", mas eu preciso estar com muita vontade de ler o livro para pagar caro nele.

Estou parecendo uma desesperada, muquirana, mão de vaca ou seja lá o nome que queiram dar para isso, mas eu penso diferente. Se em algum momento eles venderam barato esses e muitos outros livros, é porque é possível vender livros baratos e ainda assim ter lucro sem se aproveitar dos leitores. É diferente de ir ao supermercado e ver produtos em promoção só porque o prazo de validade está perto de vencer. Livros não tem prazos, o que custa vendê-los sempre a um preço mais acessível?



E sim, dou tchau de mão fechada quando o quesito é livros. Até pareço o Julius da série "Everybody Hates Chris"! hahaahahah



* imagem da banana retirada do blog Publiart


O Diário da Princesa, Meg Cabot

20 de junho de 2012

Título: O Diário da Princesa
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Número de páginas: 284


Mia Thermopolis, uma garota nova-iorquina comum, descobre, de repente, que seu pai é o príncipe de Genovia, um pequeno principado europeu.
Desde então sua vida muda completamente, a começar pelas aulas que sua avó a obrigada a fazer e ter sua aparência e seu armário modificados.









Estou há anos querendo ler a série O Diário da Princesa, mas sempre deixava para depois simplesmente por achar o preço absurdo e saber que provavelmente iria querer todos os outros o mais rápido possível. Depois da fase preço ter passado, eu enrolei para comprar pois mudaram as capas e já falei aqui no blog que eu não gosto que mudem as capas dos livros. Pelo menos no caso dessa série não colocaram as imagens dos filmes, mas ainda assim eu não me conformava e só encontrava os livros com as capas antigas em sebos e eu não queria pagar num livro usado o mesmo preço num livro novo. 
Essa história durou muitos anos, muitos mesmo. Mas esse ano não tive como resistir, o site Submarino fez uma promoção tentadora e comprei 6 dos 12 livros da série por pouco mais de 50 reais. Não vou falar muito desse assunto pois ainda farei um post para falar sobre isso, mas eu realmente fico bem feliz com essas pechinchas.
Agora vem a outra parte da história: ainda não mudaram todas as capas e eu fiquei irritada por isso. Resumindo, eu tenho 6 livros que não estão exatamente na ordem. Hunf. 

Apesar do livro ser infanto-juvenil, não acredito nessa bobagem de livro de criança, adolescente e adulto, me sinto muito a vontade para ler aquilo que sinto vontade, mas sei que teria gostado bem mais do livro se o tivesse lido com 15 anos ou talvez até antes, já que gosto da história desde que assisti ao primeiro filme com 10 anos e sim, eu lembro como se fosse hoje.
Acredito que quase todo mundo já tenha assistido ao filme e caso tenham lido o livro sabem que a história é muito diferente. Na verdade eu já esperava que as histórias fossem diferentes, mas nem por isso deixei de ficar chateada pelas mudanças. Ainda continuo sem entender o motivo de certas mudanças. Há coisas que não necessitam ser mudadas, como por exemplo a aparência dos personagens e mesmo a história em si, para que mudar? Enfim.

Mia Thermopolis é uma garota de 14 anos encanada pelo fato de ser alta e sem peitos e por não entender nada de álgebra. Sem contar o amor platônico pelo bonito e popular Josh Richter que namora com a líder de torcida Lana Weinberger.
Me identifiquei com ela ao lembrar de quando eu tinha essa idade e ri com algumas coisas que a Mia diz, mas ela me irritou em alguns momentos por ser muito bobinha em certos assuntos.
Gente, eu ficaria bem feliz se descobrisse ser uma princesa (oba!), porém a Mia surtou com a descoberta e ficou cheia de mimimi por conta disso, mas não foi isso que me incomodou. O que realmente me deixou sem paciência foi o fato dela não querer contar para a melhor amiga, Lilly Moscovitz. Tudo bem que a Lilly é muito mandona e eu não aguentaria uma amiga como ela, mas achei a Mia muito cheia de segredinhos bobos e desnecessários e pessoas que mentem por pouco me irritam.
Quem eu gostei muito foi do irmão da Lilly, o Michael Moscovitz. Adoro personagens fofos e discretos.

Sei que muita gente não gosta dos livros da Meg Cabot, mas eu gosto. É uma questão de preferências e gostos.



Capa da 1ª edição


Corujão

10 de junho de 2012

Esse fim de semestre está me deixando louca e sem tempo e além disso não tive vontade de ler nada na última semana. Achei que nada seria pior que ano de cursinho. Doce ilusão.
Então resolvi fazer um post para falar sobre alguns filmes que assisti há algum tempo e gostei bastante. A princípio pensei em colocar filmes mais velhos, depois pensei em colocar filmes mais desconhecidos, contanto que eles tivessem mudado alguma coisa em mim, no meu modo de ver a vida e tale coisa e coisa e tale, mas por diversos motivos decidi não colocar critérios.


Minha vida sem mim (2003)
Título original: Mi vida sin mi
País de origem: Espanha
Duração: 106 minutos


Tendo apenas 23 anos, Ann (Sarah Polley) é mãe de duas garotinhas, Penny (Jessica Amlee) e Patsy (Kenya Jo Kennedy), e é casada com Don (Scott Speedman), que constrói piscinas. Ela trabalha todas as noites na limpeza de uma universidade, onde nunca terá condições de estudar, e mora com sua família em um trailer, que fica no quintal da casa da sua mãe (Deborah Harry). Ann mantém uma distância obrigatória do pai, pois ele há dez anos está na prisão. Após passar mal, Ann descobre que tem câncer nos ovários. A doença alcançou o estômago e logo estará chegando no fígado, assim ela terá no máximo três meses de vida. Sem contar a ninguém seu problema e dizendo que está com anemia, Ann faz uma lista de tudo que sempre quis realizar, mas nunca teve tempo ou oportunidade. Ela começa uma trajetória em busca de seus sonhos, desejos e fantasias, mas imaginando como será a vida sem ela.


Não lembro como descobri esse filme, mas ele me fez pensar demais na vida, da mesma forma que o livro "Antes de morrer". A única coisa certa na vida é que um dia morreremos, só não sabemos como e quando. E se por acaso eu souber que meus dias estão chegando ao fim, provavelmente tentaria realizar todos os meus desejos, por menores que sejam. Mais uma história que tem uma lista de coisas a fazer antes de morrer.






Hora de Voltar (2004)
Título original: Garden State
País de origem: EUA
Duração: 110 minutos


Andrew Largeman (Zach Braff) é um ator de televisão razoavelmente bem sucedido, que vive em Los Angeles e leva sua vida num estado de torpor induzido por lítio há anos. Após a morte de sua mãe ele decide retornar à sua casa em Garden State, a qual não via há 9 anos. Mesmo distante por tanto tempo, Andrew não conseguiu escapar da dominação de seu pai, Gideon (Ian Holm). Preocupado em ter que retornar para casa após tanto tempo, ele encontra pelas esquinas de sua cidade-natal antigos conhecidos, que lhe relembram bons momentos de quando morava no local.


Descobri a existência desse filme muito por acaso, estava fuçando o orkut de um paquerinha (hahah) e apesar de ter gostado, me senti vazia e sozinha em alguns momentos. A cena da piscina foi uma das que eu mais gostei e adorei a trilha sonora!






Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual (2011)
Título original: Medianeras
País de origem: Argentina
Duração: 95 minutos


Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) vivem na mesma rua, em edifícios opostos, mas eles nunca se conheceram. Eles andam pelos mesmos lugares mas nunca notaram um ao outro. Quais são as chances deles se conhecerem em uma cidade de três milhões de habitantes? O que os separa, irá uni-los.


 Assisti esse filme na faculdade e gostei tanto que fiquei inconformada quando o filme acabou e percebi que menos de 5 pessoas da minha sala ficaram até o final do filme. Uma coisa que achei bem legal foi a Mariana procurando diversas vezes o Wally do "Onde está Wally?", eu adorava isso quando criança. Caso alguém decida dar uma chance ao filme, não desista e assista até o fim, sério! heheh






Já falei da minha falta de criatividade para títulos? Pois então.