Os 13 porquês, Jay Asher

21 de julho de 2012

Título: Os 13 porquês
Autor: Jay Asher
Editora: Ática
Número de páginas: 256


Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.






Já tinha visto a capa desse livro diversas vezes e ficava pensando o que seriam os 13 porquês, mas tinha uma ideia definida: coisa boa é que não era. Eu tenho essa mania de não ler sinopse de livro ou eu tento adivinhar e só depois leio para ver se cheguei perto do assunto. Então li uma resenha do livro e foi o suficiente para me fazer desejar ler o livro o quanto antes.
Li há quase 1 mês e devo admitir que não sabia se falaria ou não sobre ele. Não sei se já deu para perceber, mas não falo nem da metade dos livros que leio, por diversos motivos, mas isso é assunto para um outro post.

A questão é que fiquei pensando na história desde então e em como está difícil aceitar que a Hannah tirou a própria vida pelos motivos explicados nas 14 fitas. Gente, o livro não é baseado em uma história real, mas todos sabemos que isso acontece com certa frequência. Falar que os motivos foram bobos não seria justo da minha parte, cada pessoa reage de um jeito, tem uma história de vida diferente, enfim, julgar se ela estava ou não certa ao tirar a própria vida não cabe a mim. De fato não é uma coisa que eu faria, sabe, é tão radical.

Não foi só o Clay que se sentiu mal ao descobrir cada motivo, pois também me senti. E da mesma forma que ele, eu estava tensa e ansiosa para saber o que ele tinha feito e cada vez que ele virava o lado de uma fita, eu pensava: "Será que é agora?" ou "O que ele fez de tão ruim?", até o momento em que isso acontece e o personagem surta. Eu também surtaria se estivesse no lugar dele, mas pior do que isso, eu cheguei a sentir raiva da Hannah. Imaginem como deve ser ruim saber que você contribuiu, mesmo sem saber, para que alguém se matasse? Credo.
Mas sério, apesar de falar essas coisas, eu não consigo simplesmente odiá-la. No próprio livro o autor deixou claro uma coisa importante em relação ao suicídio: a dificuldade que as pessoas sentem em pedir ajuda ou em como elas pedem ajuda de uma forma nada clara e que infelizmente as pessoas não entendem ou não percebem o que realmente está acontecendo. Porém é aí que eu volto a pensar no assunto: se ela não conseguiu pedir ajuda de forma eficiente, por que ela não enviou antes as fitas para alguém?

Achei bem legal e diferente a forma que o livro é escrito, as falas de Hannah e os pensamentos de Clay são intercalados e várias vezes o Clay fazia perguntas que logo em seguida eram respondidas pela gravação das fitas.
Outra coisa interessante é o fato de justamente as fitas cassete serem fitas cassete. Logo no começo o Clay se pergunta por que diabos a Hannah não pôde simplesmente gravar pelo computador, afinal, ele nem ao menos tinha um toca fitas portátil.

Eu fiquei muito surpresa por não ter chorado, mas ainda assim o livro mexeu comigo. Acho que fiquei mais chocada do que chateada com o que aconteceu com a Hannah para ela tomar a decisão final.
Mais uma vez tirei um tempo para pensar no assunto e ter certeza de como nós somos responsáveis pelo que acontece na vida de outras pessoas. Às vezes não fazemos ideia, mas apenas um comentário pode ser suficiente para mudar completamente a vida de alguém.
Todo mundo deveria ler o livro para quem sabe se dar conta da importância dos próprios atos. É pedir muito que as pessoas se importem com as outras pessoas? Não temos que gostar de todo mundo, mas acho essencial ser cordial.

No site oficial do livro está disponível 14 vídeos, onde podemos ouvir os 13 porquês da Hannah e o outro vídeo é um poema que ela escreveu.
Enquanto pesquisava descobri que o livro virará filme. Adoro a capa do livro e senti um certo desgosto ao pensar que muito provavelmente a capa do livro será modificada.



Outras capas:




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Móveis de papelão

11 de julho de 2012

Queria fazer esse post desde junho, quando terminei um trabalho da faculdade em que tive que fazer um móvel feito de papelão, mas acabei esquecendo. Parece estranho pensar em móveis, que funcionam, feitos de papelão, mas eles existem e é muito legal. Infelizmente preciso admitir que o meu móvel não ficou nada funcional *vergonha*. A maioria do pessoal da minha sala conseguiu, isso não é deprimente? Mesmo assim eu gostei da ideia e pesquisei bastante para fazê-lo, o que torna o fato de não ter dado certo ainda mais vergonhoso, mas enfim.
Descobri que entre os franceses os móveis nesse material já são bem conhecidos e há diversos vídeos no youtube ensinando passo a passo. No trabalho que fiz, não foi permitido o uso de cola, fita adesiva e nada do gênero, tínhamos apenas que cortar e dobrar e é exatamente por isso que foi difícil. Descobri que sou péssima com dobraduras, elas não fazem sentido, não mesmo.


Meu grupo fez uma estante de livros e ela ficou toda capenga, mas coitada, não consegui não colocá-la no post. Os outros móveis ficaram bem legais, mas só tenho foto de alguns. O que eu mais gostei foi do divã!









Alguns móveis que encontrei no google:

Estantes



Cadeiras

 Mesinha e Banquinho



O site 100T inteligente vende o banquinho e alguns outros móveis e aliás, adorei o nome!


Separei dois vídeos para mostrar aqui, mas caso queiram ver mais é só digitar "meuble carton" no youtube.

Demonstração da resistência dos móveis



Estante: Passo a passo