Tessa Scott tem 16 anos e os mesmos desejos e inseguranças da outras meninas de sua idade. No entanto, numa época em que deveria descobrir aos poucos o mundo adulto, sente que corre contra o relógio. Ela tem leucemia e experimenta a dura realidade de enfrentar a proximidade da morte, quando ainda se é tão jovem. Por mais que tente agir como as outras garotas, Tessa se sente cada vez mais longe dos seus sonhos: apaixonar-se, ter filhos, viajar pelo mundo. Com o agravamento de sua fraqueza física e a perda de esperança dos médicos no prolongamento de seu tratamento, Tessa só vê uma saída: viver o mais intensamente possível.
Em busca do tempo que se esgota, ela inicia um pequeno projeto: organiza uma lista com as dez coisas mas importantes que gostaria de fazer antes de morrer. A primeira transa, infringir alguma lei e aprender a dirigir compõem a lista de desejos a serem cumpridos.
Mesmo consciente de seu corpo debilitado, efêmero, Tessa quer viver mais do que tudo, quer abraçar o mundo e ao mesmo tempo ser eterna, e para isso vai testar todos os seus limites. Logo verá que essas experiências podem ser frustrantes, ou magoar aqueles que mais ama, deixando marcas profundas em sua família e em seus amigos: seu pai, que se dedica inteiramente à filha; seu irmão Cal, que sofre com cada piora do estado de saúde de sua irmã; sua mãe, que havia deixado a família quando Tessa tinha 11 anos; e Zoey, sua melhor amiga. Personagens tão humanos em suas fraquezas e grandezas, tão frágeis diante da dor e da perda, tão reais e comuns.
Em busca do tempo que se esgota, ela inicia um pequeno projeto: organiza uma lista com as dez coisas mas importantes que gostaria de fazer antes de morrer. A primeira transa, infringir alguma lei e aprender a dirigir compõem a lista de desejos a serem cumpridos.
Mesmo consciente de seu corpo debilitado, efêmero, Tessa quer viver mais do que tudo, quer abraçar o mundo e ao mesmo tempo ser eterna, e para isso vai testar todos os seus limites. Logo verá que essas experiências podem ser frustrantes, ou magoar aqueles que mais ama, deixando marcas profundas em sua família e em seus amigos: seu pai, que se dedica inteiramente à filha; seu irmão Cal, que sofre com cada piora do estado de saúde de sua irmã; sua mãe, que havia deixado a família quando Tessa tinha 11 anos; e Zoey, sua melhor amiga. Personagens tão humanos em suas fraquezas e grandezas, tão frágeis diante da dor e da perda, tão reais e comuns.
Esse definitivamente foi um dos livros em que mais senti dificuldade para ler. Não por ter uma escrita difícil ou uma história pouco envolvente, muito pelo contrário, me envolvi e refleti muito ao ler o livro.
Comecei a leitura em fevereiro e desde o começo lágrimas e mais lágrimas foram arrancadas de mim e por esse motivo eu deixava a leitura por um tempo. Talvez eu seja emotiva demais ou esteja num momento mais propenso a isso, mas ele realmente mexeu comigo.
Nunca pensei muito no assunto, em morrer e em deixar tudo aqui, entretanto durante a leitura isso mudou. Comecei a pensar o que eu gostaria de fazer antes de morrer e do que sentirei falta quando eu não estiver mais aqui. Ver o pôr-do-sol na praia, andar de bicicleta, desenhar, procurar novas receitas para cozinhar com a minha mãe, enfim, uma infinidade de coisas.
E isso realmente não é nada legal e agradável. É óbvio que todos vamos morrer, mas quando não sabemos como e quando, não passamos tanto tempo pensando no assunto. Agora imagine se você já tem um diagnóstico de uma doença incurável e se encontra em estado terminal! É compreensível a rebeldia e raiva de Tessa, uma jovem de 16 anos que desde os 12 anos convive com a dura realidade de ter um tipo raro de leucemia. Ela nunca vai ser adulta, se formar no colégio, casar, ter filhos, viajar pelo mundo... Em meio a todos esses pensamentos, de tudo que ela vai perder e deixar de fazer por morrer tão jovem, é que ela cria uma lista de 10 coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Ao longo do livro os itens da lista vão sendo realizados e a cada item riscado me dava um aperto no coração, pois eu pensava: "Será que ela vai ter tempo para o próximo item?", afinal, foi uma corrida contra o tempo.
Só nas primeiras páginas que fiquei sem paciência com a Tessa, a achando muito reclamona. Mas como assim? Não é o esperado, que ela fique com raiva de tudo e todos? Cheguei a conclusão de que sim quando comecei a me imaginar no lugar dela. Só acho que determinadas atitudes foram extremamente estúpidas e desnecessárias, tais como roubar e usar drogas. Afinal, acho sem propósito ir contra a lei de diversas maneiras por estar doente.
O irmão dela, Cal, me conquistou com seus truques de mágica e sua força para lidar com o fato de que sua irmã mais velha morreria em breve, apesar de ainda ser uma criança. Já a mãe dela, eu achei um tanto desprezível, é difícil aceitar uma mãe que abadona os filhos por causa de um homem e quando regressa quase não participa da vida deles. Também não gostei da amiga dela, Zoey, que no começo deixa claro não ter paciência e nem vontade de ajudá-la com a lista, apesar de ter concordado em fazê-lo. No decorrer da história ela muda bastante, mas ainda assim não me convenceu. Porém um personagem marcante é o Adam, que é muito fofo. Me arrisco a dizer que, talvez, seja um dos personagens que mais gostei de todos os livros que li. Além dele não ser forçado, não é aquela velha história de garoto popular que se apaixona por menina doente/feia/excluída ou qualquer coisa do gênero. Em diversos momentos Zoey dizia para Tessa: "Aposto que se você não estivesse doente, não beijaria o Adam, ele é muito feio.", mas eu não consegui imaginá-lo feio.
Os momentos que Tessa passou com Adam me emocionaram bastante e com o Cal também, mas nada supera o relacionamento dela com o pai. Sou muito apegada ao meu pai e ler uma história onde o pai faz tudo que está ao seu alcance pela filha e ver o sofrimento dele quando a vida de Tessa estava chegando ao fim me emocionou ainda mais. As recomendações que ela escreve para o pai foram o ápice da minha tristeza, com certeza.
Um livro narrado em primeira pessoa, onde podemos ter uma ideia de como é a vida das várias Tessas que existem no mundo. Não me arrependi de ter lido, apesar da tristeza que senti, mas se você tiver interesse em ler o livro e está sensível no momento, talvez seja melhor deixar para depois, pois não tem como não se emocionar com o livro, a não ser que você tenha um coração de pedra.
Comecei a leitura em fevereiro e desde o começo lágrimas e mais lágrimas foram arrancadas de mim e por esse motivo eu deixava a leitura por um tempo. Talvez eu seja emotiva demais ou esteja num momento mais propenso a isso, mas ele realmente mexeu comigo.
Nunca pensei muito no assunto, em morrer e em deixar tudo aqui, entretanto durante a leitura isso mudou. Comecei a pensar o que eu gostaria de fazer antes de morrer e do que sentirei falta quando eu não estiver mais aqui. Ver o pôr-do-sol na praia, andar de bicicleta, desenhar, procurar novas receitas para cozinhar com a minha mãe, enfim, uma infinidade de coisas.
E isso realmente não é nada legal e agradável. É óbvio que todos vamos morrer, mas quando não sabemos como e quando, não passamos tanto tempo pensando no assunto. Agora imagine se você já tem um diagnóstico de uma doença incurável e se encontra em estado terminal! É compreensível a rebeldia e raiva de Tessa, uma jovem de 16 anos que desde os 12 anos convive com a dura realidade de ter um tipo raro de leucemia. Ela nunca vai ser adulta, se formar no colégio, casar, ter filhos, viajar pelo mundo... Em meio a todos esses pensamentos, de tudo que ela vai perder e deixar de fazer por morrer tão jovem, é que ela cria uma lista de 10 coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Ao longo do livro os itens da lista vão sendo realizados e a cada item riscado me dava um aperto no coração, pois eu pensava: "Será que ela vai ter tempo para o próximo item?", afinal, foi uma corrida contra o tempo.
Só nas primeiras páginas que fiquei sem paciência com a Tessa, a achando muito reclamona. Mas como assim? Não é o esperado, que ela fique com raiva de tudo e todos? Cheguei a conclusão de que sim quando comecei a me imaginar no lugar dela. Só acho que determinadas atitudes foram extremamente estúpidas e desnecessárias, tais como roubar e usar drogas. Afinal, acho sem propósito ir contra a lei de diversas maneiras por estar doente.
O irmão dela, Cal, me conquistou com seus truques de mágica e sua força para lidar com o fato de que sua irmã mais velha morreria em breve, apesar de ainda ser uma criança. Já a mãe dela, eu achei um tanto desprezível, é difícil aceitar uma mãe que abadona os filhos por causa de um homem e quando regressa quase não participa da vida deles. Também não gostei da amiga dela, Zoey, que no começo deixa claro não ter paciência e nem vontade de ajudá-la com a lista, apesar de ter concordado em fazê-lo. No decorrer da história ela muda bastante, mas ainda assim não me convenceu. Porém um personagem marcante é o Adam, que é muito fofo. Me arrisco a dizer que, talvez, seja um dos personagens que mais gostei de todos os livros que li. Além dele não ser forçado, não é aquela velha história de garoto popular que se apaixona por menina doente/feia/excluída ou qualquer coisa do gênero. Em diversos momentos Zoey dizia para Tessa: "Aposto que se você não estivesse doente, não beijaria o Adam, ele é muito feio.", mas eu não consegui imaginá-lo feio.
Os momentos que Tessa passou com Adam me emocionaram bastante e com o Cal também, mas nada supera o relacionamento dela com o pai. Sou muito apegada ao meu pai e ler uma história onde o pai faz tudo que está ao seu alcance pela filha e ver o sofrimento dele quando a vida de Tessa estava chegando ao fim me emocionou ainda mais. As recomendações que ela escreve para o pai foram o ápice da minha tristeza, com certeza.
Um livro narrado em primeira pessoa, onde podemos ter uma ideia de como é a vida das várias Tessas que existem no mundo. Não me arrependi de ter lido, apesar da tristeza que senti, mas se você tiver interesse em ler o livro e está sensível no momento, talvez seja melhor deixar para depois, pois não tem como não se emocionar com o livro, a não ser que você tenha um coração de pedra.
"(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?..." Tati Bernardi
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?..." Tati Bernardi